A chegada de um bebê na casa sempre é seguida de muita alegria, mas também é motivo de diversas preocupações. Algo muito difundido entre os pais é o acesso da música para os bebês, com diversas teorias discordantes, algumas inclusive deturpando estudos científicos sérios em busca de uma justificativa para vender produtos para pais crédulos. Desde que os Primeiros Sintomas de Gravidez forem detectados, as mamães já podem acostumar os pequenos a uma boa música.
Vamos falar das verdadeiras virtudes de expor o bebê à música desde cedo, além de desmentir alguns mitos relacionados.
Música para os ouvidos dos bebês
É fundamental que os pais escutem música perto de seus filhos, que interajam com eles enquanto escutam a música, pois os bebês assimilam uma quantidade enorme de informações enquanto ouvem música. Claro que as músicas voltadas para bebês e relacionadas são importantes e altamente recomendadas, mas não devemos limitar as experiências do bebê, permitindo que ele escute todo o tipo de música (claro que o bebê vai se assustar inicialmente com rock muito pesado ou com música eletrônica, seja gradual com barulhos e faça experiências, pois cada criança é única).
É importante, porém, compreender que a música tem um efeito mais intenso no bebê, que ainda não domina o uso da linguagem verbal e por isto obtém todas as informações do mundo ao seu redor por meio de linguagem não verbal, como gestual, tom de voz e toda a comunicação implícita existente nas músicas.
A Música é uma forma eficiente de ajudar seu bebê a regular seu relógio biológico, criando um ambiente de atividade e descobertas durante o dia e de relaxamento e descanso durante a noite. É fundamental também que o bebê tenha acesso a brinquedos musicais e que façam barulho (mesmo que às vezes eles se tornem um incômodo). Desta forma, quando mais velhos, eles terão mais interesse em desenvolver dotes musicais, além de um desenvolvimento psicomotor muito melhor.
O que a música não vai fazer pelo seu bebê
Um dos maiores mitos sobre música para bebês é o efeito Mozart, que diz que bebês que ouvem música clássica se tornam crianças e adultos mais inteligentes. O fato é que isto não tem nenhuma comprovação científica.
Na verdade, é pior do que isto, esta lenda entre os pais e algumas empresas foi uma interpretação errônea de um estudo existente, feita em 1993. A psicóloga Frances Rauscher concluiu, depois de pesquisa, que adultos faziam determinadas tarefas intelectuais com mais facilidade enquanto escutavam música clássica.
A música clássica tem efeito calmante e pode ser estimulante por suas diversas variações, timbres e temas, mas de forma alguma pode ser considerada como diferencial de inteligência. Outros estudos, entretanto, dizem que a criança desenvolve mais capacidade intelectual quando aprende um instrumento musical desde jovem.
Mais importante do que todos os estudos científicos, é deixar seu bebê totalmente à vontade para explorar o mundo ao seu redor, estimulando-o com o máximo de informações possível.
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